quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Coréia e seus quadrinhos- Lá também tem quadrinhos.

                                   Coréia e seus Quadrinhos
   A história da Coréia no século XX, quando aparecem os primeiros quadrinhos impressos nos jornais, é pontuada por grandes períodos de opressão política e repressão da impressa. Até 1945, por exemplo, eles estavam sob o jugo vergonhoso do imperialismo japonês, que controlava firmemente todo tipo de expressão, e em especial à que, dentro dos manhwas, tentou se opôr à ocupação nipônica. Depois do fim da Segunda Guerra o país foi dividido entre a órbita americana (República da Coréia – ou Coréia do Sul) e a influência soviética (República Popular Democrática da Coréia – ou Coréia do Norte). Esse foi o inicio da guerra entre as duas Coréias, e apesar de seus dirigentes terem recentemente se encontrado para negociações, a indignação pelas atrocidades do conflito ainda não foi esquecido em ambos os lados. Mas sigamos ao que interessa e vamos à Coréia do Sul. Veio a liberdade para a criação de revistas que publicam as séries de manhwa, e nos anos seguintes se iniciaria a sua própria autonomia para publicação de revistas especializadas. As tropas norte-coreanas invadiram em 1950 a Coréia do Sul. Neste período surge o Sunjeong, manhwas para garotas, e o Ttakji, manhwa em que o enredo se passa no Ocidente. Os Ttakji falavam sobre aventuras de piratas e lugares fantásticos, trazendo aos coreanos a fantasia para fugir do difícil periodo que estavam passando. Mas nada era um mar de rosas. O presidente coreano Sygman Rhee marcou presença com seu autoritarismo e a censura não tardou a aparecer quando a propaganda de guerra se infiltrou nos quadrinhos. Com o país destruído, sua produção foi severamente afetada. Depois do armistício, os manhwas, lojas e livrarias voltaram a crescer. Foi nesse momento de dinheiro curto que surgiram as manhwabangs, aonde se locavam quadrinhos por hora a um preço baixo. Elas eram constituidas de pequenas editoras que forneciam as revistas de manhwa. Isso foi uma das estrategias mais importantes no mundo dos quadrinhos coreanos para dar acesso as pessoas a leitura dos quadrinhos e foi fundamental na formação das editoras que publicariam as grandes revistas do mercado.
Paralelamente à nossa história, em 1961 a Coréia do Sul sofre um golpe militar pelo general Park Chung-Hee, quando o governo toma o controle total sobre o país e passa a ter em suas mãos o monopólio das editoras. Qualquer atividade política era proibida, porém vários artistas começaram a publicar histórias datadas no periodo medieval coreano para conseguirem críticar a atual situação politica no país. Nos anos 70, enquanto no Japão as grandes mangakás dão à luz shojos importantes e as mulheres tomam o gênero em suas mãos, na Coréia os Sunjeong são proibidos de serem publicados.
Somente na década de 80 a redemocratização chegaria à Coréia, e é justamente neste período que os manhwas começam novamente a ressurgir – tendo seu grande “boom” no fim dos anos 90. Os Sunjeong, por exemplo, reapareceram nos últimos anos da década de 80 e se tornaram o gênero mais popular de quadrinhos exportados pelos coreanos.

VAMOS CURTIR UMA BALADA ? SÓ COM SEGURANÇA;ALGUMAS DICAS...

PrevenÇÃo na Balada

A Balada é o evento mais esperado da semana. O roteiro é por sua conta, alguns cuidados podem ajudar a garantir um fim de semana perfeito.

De saída para balada

● Sempre deixe alguém sabendo para onde vai, como pretende chegar lá e a que horas pretende voltar!
 *Certifique-se de quem tem dinheiro suficiente para ir e voltar. É sempre bom deixar uma grana no bolso, em caso da perder a carteira ou a bolsa;
● Mantenha sua bolsa ou mochila junto ao seu peito (nunca de lado ou nas costas);
● Verifique os horários do ônibus, trem ou metrô. Tenha com você o numero de uma central de táxi de sua confiança;
● Tenha sempre um cartão telefônico sempre com você ou o celular com créditos e baterias carregadas;
● Saiba exatamente para onde está indo e o clima do lugar;
● Não saiam sem camisinhas (tanto meninos como meninas).
● Mantenha sua bolsa ou mochila junto ao seu peito (nunca de lado ou nas costas);
● Verifique os horários do ônibus, trem ou metrô. Tenha com você o numero de uma central de táxi de sua confiança;
● Tenha sempre um cartão telefônico sempre com você ou o celular com créditos e baterias carregadas;
● Saiba exatamente para onde está indo e o clima do lugar;
● Não saiam sem camisinhas (tanto meninos como meninas).

À caminho da balada

● Demonstre confiança ao andar nas ruas e fique de olho no que rola ao redor. Caso pressinta confusão (mesmo que você não esteja envolvido), saia rapidamente do local;
● Não use fone de ouvido, você precisa estar atento ao local;
● Caso se sinta intimidado, procure locais públicos. Ligue para seus pais ou para a policia;
● Prefira sempre caminhos iluminados e cheios de gente.

Na Balada

● É mais legal e divertido ir sempre com um grupo de amigos;
● Em locais de grande lotação, procure as saídas de emergência. Prefira ficar em locais periféricos;
● Não carregue muitas coisas. Em casas noturnas, deixe suas coisas na chapelaria;
● Fique ligado no movimento: Brigas, confusões. Caia fora rapidinho;
● Caso não esteja curtindo o local (e seus amigos sim) tenha sempre um plano B: deixe seus pais avisados, chame um táxi de confiança.

De Volta para Casa

● Não pegue carona com desconhecidos, muito menos com pessoas alcoolizadas ou sob o feito de alguma droga. É preferível demorar mais dentro de um ônibus ou pegar um táxi.



MEUS BRINQUEDOS QUANDO CRIANÇA ERA INOCENTE ANOS 70.

Vou postar aqui algumas fotos dos meus briquedos quando ainda era crinaça.tenho até hoje,a minoria poque a maioria meus primos querbravam todos.
Mas guardo com carinho.
A maioria deles vinha em caixinha de chicrete.(goma de mascar).
Ou era premio de refrigetande.

Ganhei este urinho fofoinho quando tinha 3 anos de idade


Meu primeiro carrinho



Isto é uma Piora igual a um pião

Os primordios da turma da Mônica


Disney


Os Fristons



A Mulher Maravilha
É se persebeu a amioria é brinquedos de personagem em quadrinhos .Será Porque nè ?
São coisas que a gente nem pensa...acontece.

O DESENHISTA MAIS FAMOSO DO MUNDO GAY-TOM FINLAND.

Com um traço perfeito e uma anatomina de tira o folego  lembramos Tom:
O nome real de Tom of Finland é Touko Laaksonen. Nasceu na costa sul da Finlândia, e Maio, em finlandês, chama-se Toukokuu.
Seus pais eram professores de escola e educaram Touko numa atmosfera de arte, literatura e música. Obviamente com talento, aos cinco anos o menino  ja desenhava tiras em quadrinhos. Ele amava a arte, a literatura e a música, mas amava ainda mais aqueles homens rudes.

1920-1991 o desenhista


 foi para a escola de arte em Helsinki, para estudar propaganda;Na época de sua morte, em 1991, Laaksonen – que ficou publicamente conhecido como Tom of Finland – tornou-se um dos artistas mais importantes do século 20 a trabalhar com pornografia. Ele alterou os limites da iconografia homossexual e foi celebrado pelas comunidades gay e hétero fetichista na mesma medida. Se algum ícone nasceu para inspirar um perfume da maison Etat, esse alguém foi ele.

Em 1973, ele pediu demissão da agência de publicidade McCann-Erickson em Helsinki para se tornar artista em tempo integral. Ou pornógrafo. Ou ambos, depende do seu ponto de vista. Seus motoqueiros sessentistas em seus habitats, vestindo jaquetas, calças e bonés de couro – geralmente em atitudes sexuais explícitas, às vezes anatomicamente impossíveis e não poucas vezes tão engraçadas quanto eróticas – tudo isso demonstrava a sensibilidade artística única ao usar um assunto tabu ou um desejo sexual de um homem que simplesmente se mostrou capaz de desenhar.

Tudo isso posto, a fragrância Tom of Finland da Etat é inesperada de várias maneiras. É um couro manipulado com precisão: sombrio, com indicações que foi chamuscado, com toques esfumaçados, ao mesmo tempo belo de alguma forma. Em termos comparativos, Kelly Calèche, uma das obras olfativas menos apreciadas na história, também tem couro, embora agradável, amaciado por flores e pelo sol. O couro de Tom foi exposto a cigarros demais no covil do motoqueiro e encostou em muitas banquetas de ferro manchadas de suor para ser considerado agradável. Tampouco é doce. Mas esses bancos deixaram ali um leve cheiro de madeira, um cheiro fresco e natural de floresta. E em algum lugar, de algum modo, algumas flores também deixaram traços de seus cheiros. O homem que usa Tom of Finland pode ser um motoqueiro às 2 da manhã. Mas pode também ser um florista às 10 da manhã. Quem poderá saber? Coisas estranhas podem acontecer.

Tom é quase que perfeitamente calibrado para combinar com o estilo de Laaksonen. Mas não é um cheiro pornográfico. Tampouco é chocante ou espelha outra realidade. Ele expressa o estilo de um artista que brincava com imagens – não importa quão obscenas elas podem ser – e que as misturava com piscadelas. É possível sentir o cheiro da paixão que Laaksonen sentia pelo mundo que criava, dos fetiches que ele amava e de sua orientação sexual. Mas é possível também sentir o cheiro de seu senso de humor.

Tradução: Erika Brandão.