terça-feira, 1 de março de 2011

MINHA HOMENAGEM A GLAUCO - o CÉU ESTA MAIS FELIZ!?


No início dos anos 70, estava Glauco numa fila de vestibular para o curso de engenharia, quando José Hamilton, diretor do “Diário da Manhã”, jornal do Ribeirão Preto, o retirou da fila para trabalhar nas edições do jornal, no qual publicaria as tiras do “Rei Magro e Dragolino”.

Em 1976, foi premiado no Salão de Humor de Piracicaba, a premiação fortaleceu seu nome e trabalho para a grande imprensa. No ano seguinte, começou a publicar, esporadicamente , suas tiras no jornal Folha de São Paulo.
Em 1984, a Folha de São Paulo implementou um trabalho inovador em abrir um espaço dedicado para a nova geração de cartunistas do país, abrindo espaço para a publicação das tiras de Glauco com maior periodicidade. Abrir espaço exclusivo para cartunistas brasileiros no Brasil, ainda é um fato real em poucos jornais de nosso país.



Ainda em 1977 e 1978, foi novamente premiado no 4° e 5° Salão Internacional de Humor de Piracicaba. Criou personagens marcantes que lidavam com o dia a dia das pessoas em situações lúdicas, entre os quais se destacam “Geraldão”, “ Cacique Jaraguá”, Nojinsk”, “Dona Marta”,” Zé do Apocalipse”, “Doy Jorge”, “Ficadinha”, “Netão”, “Edmar Bregman”, “Casal Neuras”, entre outros.
Glauco era adepto da seita Santo Daime, e fundador da comunidade religiosa Céu de Maria, na qual era utilizada bebida de cipó nos cultos. Além de sua casa, a comunidade era composta por 10 casas na zona oeste da capital paulista.
Leia a seguir palavras do próprio Glauco a respeito de seu início nos quadrinhos.Glauco Villas Boas, cartunista da Folha de São Paulo, nascido na cidade de Jandaia do Sul, estado do Paraná,  faleceu aos 53 anos, no dia 12 de março de 2010, assassinado junto com o filho numa tentativa de assalto em sua casa, local que também funcionava como comunidade religiosa, na cidade de Osasco. Desenhista de grande talento, iniciou seu trabalho autoral no início da década de 70.

eNRICO mARINI--- SUAS PAGINAS NOS QUADRINHOS UM FANTASTICO SHOW.

Paginas de  Les aigles de rome.

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 Se reparamos bem o estilo desse desenhista podemos dizer que ele se parece com o geoge Perez na origem e na saga da mulher Maravilha.Lembra muito o traço dele.





 O erotismo nós quadrinhos eropeus é muito bem relatado,sem cair no vulgar.Se fosse uma resvista feita aqui no brasil era sacanagem.






Eu gostei muito desse desenhista.

ENRICO MARINI E SUA OBRA NOS QUADRINHOS .(mUITO PRAZER EM CONHE-LO...)









Naturalizado italiano, nasceu em 13 de agosto de 1969 em Liestal, capital do estado de Bâle, na Suíça, na região dos Alpes. Ao longo de sua infância, criava e desenhava histórias em quadrinhos apenas por prazer. Então, incentivado pelos amigos, ele resolveu, aos 14 anos de idade, participar de alguns concursos de HQs. Durante quatro anos (de 1987 a 1991) Marini estudou artes gráficas na Escola de Belas Artes de Bâle. Com influências evidentes do mangá em seu traço, ele é um grande admirador de Katsuhiro Otomo e, também, de artistas europeus, como Hermann e Moebius.
A carreira de Marini teve início em 1987, no Festival de Histórias em Quadrinhos de Sierre, durante um concurso de novos talentos. Cuno Affolter (jornalista suíço e organizador das exposições da Feira de Frankfurt e do Festival de Sierre) ficou admirado com as pranchas desenhadas pelo jovem quadrinista e o apresentou à Alpen Publishers, uma editora suíça que decidiu contratá-lo e passar a ele um roteiro do escritor Marelle chamado La Colombe de la Place Rouge (1990). O sucesso do album foi tão grande, que os editores resolveram fazer dele o primeiro de uma série chamada Les Dossiers d´Olivier Varese (sobre as aventuras de um jornalista), que teve mais 3 volumes: Bienvenue à Kokonino World (1992, escrito por Thierry Smolderen), Raid sur Kokonino (1992, escrito por Smolderen) e Le Parfum du Magnolia (1993, escrito por Georges Pop).
Ainda em 1992, Smolderen propôs a Marini uma mudança de “ambiente”, fugindo do tom realista das histórias de Olivier Varese para um gênero mais fantástico na ficção científica. Após muitas conversas, surgiu, em 1995, a série Gipsy, cujo personagem-título se distanciava bastante dos clichês dos heróis de então. O primeiro volume dessa coleção de álbuns marcou também sua ida definitiva para a editora Dargaud, que passou a publicar todos os seus trabalhos.
Depois, em 1995, Marini realizou um grande sonho de infância ao desenhar uma história de faroeste: L´Etoile du Désert (escrita por Stephen Desberg). Em 1998, sua parceria com Jean Dufaux na bem-sucedida série Rapaces (Predadores no Brasil) o deixou famoso no mundo todo. Dois anos depois, uma vez mais ao lado do roteirista Desberg, o talentoso desenhista ilustrou o primeiro volume da série de época Le Scorpion, que ainda continua sendo publicada. Seu trabalho mais recente é Les Aigles de Rome, no qual, além da arte espetacular, ele também é o criador e escritor. O primeiro volume dessa nova série foi lançado em 2007.
Ganhador de vários prêmios na Europa, Enrico Marini é, sem dúvida, um dos expoentes da nova geração de quadrinistas que tem conquistado fama e respeito no mundo todo graças ao seu estilo único, que mescla com muito bom gosto o estilo dinâmico dos mangás à sofisticação narrativa dos quadrinhos europeus.


Mês de Março.

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