quinta-feira, 3 de março de 2011

DE ONDE SURGIU A PALAVRA GIBI...(HISTORIA EM QUADRINHOS) COMO É CONHECIDA ATÉ HOJE NO BRASIL!!!?

A história das HQs brasileira é sofrida como tudo o que envolve cultura no Brasil. A primeira HQ brasileira se chamava O Tico-Tico e surgiu em 1905. Na era Vargas, o jornal Gazeta lançou a Gazeta Infantil ou Gazetinha, caracterizada pela publicação de quadrinhos tanto estrangeiros quanto nacionais. Ela deixou de circular em 1950. Das importadas, as principais eram o Gato Félix e o Fantasma.
Em 1939, surgiu a revista Gibi. A rigor, a palavra significava "moleque" e ficou tão popular entre seus leitores que emprestou seu nome para designar todos os tipos de HQ no Brasil.
GIBI,SINÔNIMO DE REVISTA-EM-QUADRINHOS NO BRASILGibi é substantivo masculino que significa negrinho, moleque; porém, para os leitores de quadrinhos do Brasil, significa muito mais: é o nome que emblematizou as revistas do mundo encantado das HQs.
Na década de 40, a editora Brasil-América (EBAL), fundada em 1945 por Adolfo Aizen, intensificou a produção dos “comic books”. Entre seus títulos, está a Edição Maravilhosa, quadrinização de romances clássicos brasileiros, com desenhos de André Le Blanc. Nessa época, destacaram-se as revistas Gibi Mensal, O Gury, O Lobinho e Globo Juvenil Mensal.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os quadrinhos se difundiram bastante no Brasil, em especial a charge. Iniciou-se na época uma grande campanha contra as HQs no mundo todo, e o Brasil também adotou essa postura negativa, dificultando a produção das revistas em todo o país.
A partir de outros meios de comunicação, como o rádio, a TV e até mesmo o circo, começaram a surgir alguns personagens que reimpulsionaram a venda das HQs no Brasil. Do rádio vieram os personagens Vingador e o Capitão Atlas, de Péricles do Amaral. O mesmo aconteceu com Jerônimo, o Herói do Sertão, uma novela de rádio criada por Moisés Weltman. Da TV, Oscarito e Grande Otelo também acabaram passando para as tiras dos quadrinhos, assim como as aventuras do caipira Mazzaropi.

Acervo da Gibiteca
Municipal de Curitiba
Capa da edição rara da revista Flash Gordon brasileira de junho de 1968.

A década de 60 foi dominada pelas HQs de terror. Em 1963, o Brasil possuía 37 revistas do gênero. A produção americana foi intensa, chegando ao país em 1961, com Terror Negro, da editora La Selva.
Surgiram as revistas O Estranho Mundo de Zé do Caixão, Histórias Caipiras de Assombração, Histórias que o Povo Conta e Sexta Feira 13. Mas a censura acabou com o gênero no país, pois, a partir de 1972, passou a exigir a leitura prévia das revistas.
O Brasil sempre enfrentou a produção de quadrinhos internacionais, principalmente dos heróis que desembarcaram por aqui na década de 40, como Batman, Fantasma, Mandrake e Flash Gordon. Depois disso, as grandes editoras americanas, a Marvel (dona do Homem-Aranha e X-Men) e a DC Comics (Super-Homem e Batman) acabaram por dominar o mercado nacional de gibis. Recentemente, outro tipo de HQ também começa a fazer um tremendo sucesso por aqui: são os mangás, gibis baseados em quadrinhos japoneses com pouco texto e muita ação. Normalmente, há desenhos animados baseados nas histórias, como Dragon Ball Z e Transformers.

O PECADO É VISTO NO MUNDO e ELE TEM COR - DE UMA OLHADO NO QUE DIGO.

Da Cor do Pecado acaba de conquistar mais um importante título. O folhetim de João Emanuel Carneiro recentemente se tornou a novela brasileira mais exportada de toda a história da Globo, com 100 países como clientes segundo o Jornal Extra.
Até algumas semanas atrás, o ranking era liderado por Terra Nostra, de Benedito Ruy Barbosa. Na sequência vinham O Clone, de Glória Perez, e a versão original de Escrava Isaura, de Gilberto Braga.
 Da Cor do Pecado foi estrelada por Taís Araújo, a primeira protagonista negra do horário nobre global, Giovanna Antonelli (foto) e Reynaldo Gianecchini (foto). A história principal gira em torno de um amor de um jovem do Rio de Janeiro, Paco Lambertini, por uma bela moça do Maranhão, Preta de Souza.