quarta-feira, 6 de abril de 2011

A VOLTA DA VERDADEIRA E UNICA LULUZINHA...

A editora Pixel, da Ediouro, republica, a partir deste mês, as tirinhas da menina atrevida e que antecipou tendências femininas.
Se nas HQs existia o Clube do Bolinha, onde “menina não entra”, havia a esperta heroína independente que resolvia suas situações sozinhas, sem precisar da ajuda de nenhum menino. A cabeleireira Juliana Elias, 29 anos,  é uma das proprietárias do Novittá Hair, salão que fica no centro da cidade. O estilo que mais curte, indiscutivelmente, é a da mulher pin up, das décadas de 50 e 60. Mas ela também foi, quando criança,  leitora das histórias em quadrinhos da Luluzinha.

Se a personagem dos quadrinhos desafiava os meninos e sempre impunha suas vontades. Da mesma forma, Juliana aos 12 anos mostrou-se decidida quando pegou água oxigendad e amoníaco e pintou, sozinha, seu cabelo. De família evangélica, é claro que a atitude ela chocou sua mãe, mas ela é daquelas que não precisa pedir autorização para ser livre.
“Em relação à mercado de trabalho não há mais tabu para mulher, sobre comportamento também não, pelo menos fora do circuito religioso”, diz. Mas avanços ainda são necessários, “há muitas mulheres que não assumem suas personalidades pelo medo do que outras pessoas vão dizer”, complementa.
A situação mudou. Agora, são meninos que não entram
O que fazem as Lulus de hoje? Fazem negócios, investimentos e criam suas próprias redes de relacionamento. Há o o grupo deamigas que deixam os maridos em casa para se reunirem no bar, há também um grupo de empreendedoras que formam o “Clube da Luluzinha em
Ação”, da CM Capital Markets, há oito meses.
Conforme a responsável pelo clube, Patrícia Mora, 35, as reuniões acontecem uma vez por mês e além dos investimentos são discutidos diversos assuntos que integram o cotidiano das mulheres.
Atualmente, integram o Clube da Luluzinha cerca de 80 mulheres, de todas as faixas etárias. “Todas estão preocupadas em manter ou poder desfrutar de uma boa qualidade de vida, em cinco ou 10 anos”, diz Patrícia.


 
 Tirinhas nas bancas
A Lulu foi criada em 1935 por Marjorie Henderson Buell, conhecida artisticamente como Marge.    A revista de estreia traz neste mês um almanaque gratuito de 32 páginas, colorido, com a história do “nascimento” de Lulu e as biografias de todos os personagens, como Bolinha, Aninha, Alvinho, Plínio Raposo, Glória e Carequinha...


----------------------------------------------------------------

 
O PAPA VIROU VIROU QUADRINHOS...

 
Gibi de Bento VXI será distribuído durante a Jornada Mundial da Juventude. Imagem: Reprodução/ Estado de Minas 


Depois da criação do site Pope2you.net com aplicativos para Facebook e iPhone, e um canal de vídeos no Youtube, o Papa agora virou mangá em gibi.

É isso mesmo, a autoridade máxima da Igreja Católica aparece sorridente e cercada de adolescentes em revista que será distribuída na Jornada Mundial da Juventude, projeto de iniciativa de seu antecessor, o Papa João Paulo II (1920-2005).

A Jornada Mundial da Juventude rola em Madri, na Espanha, entre 16 e 21 de agosto, reunindo cerca de 300 mil pessoas para acompanhar 100 espetáculos de todo o mundo. Seis atrações brasileiras estão confirmadas no evento: Rosa de Saron, Dominus, Irmã Kelly Patrícia, Márcio Cruz, Ministério Eucarístico e Comunidade Católica Shalom.
----------------------------------------------

 OS MAIS VENDINDOS NOS eua...


Fevereiro foi um mês histórico para o mercado direto dos EUA: o título mais vendido teve a tiragem mais baixa desde 2001. Green Lantern 62, que encabeçou a lista, vendeu apenas cerca de 71.517 exemplares. Segundo análise do site ICV2, o alto preço das graphic novels lançadas naquele mês, o atraso nas grandes sagas e o número maior de pedidos de revistas de meses anteriores gerou uma espécie de "efeito de cauda longa".
Apesar de a DC Comics ter dominado o Top 10 de fevereiro - além de Lanterna Verde também apareceram Brightest Day 19 e 20, Batman & Robin 20, Batman 707 e Flash 9 (um prelúdio da saga Flashpoint), a Marvel Comics manteve o market share ao ocupar 16 posições entre os Top 25, sendo Avengers 10 e Fantastic Four 588 (último número da série) suas revistas mais vendidos.
Os títulos do Homem-Aranha e X-Men brigaram pelas colocações de 11 a 20, com Thor e Capitão América fazendo uma guerra particular pelas posições entre 21 e 30. The Walking Dead, líder de vendas da Image Comics, foi a HQ autoral mais vendida de fevereiro no seu número 81, ocupando a 45ª posição e deixando para trás uma horda de títulos da Marvel e DC.
A revista True Blood - Tainted Love 1, da IDW, foi o título licenciado mais vendido e o segundo fora do eixo Marvel/DC a aparecer no chart de vendas, ocupando a 91ª posição. Já a nova "justiceira" de Garth Ennis na Dynamite Entertainment, Jennifer Blood, apareceu na 104ª após Spawn 202 na 96ª.
Entre as graphic novels e encadernados, quem encabeçou a lista foi a coleção da minissérie Batman - Return of Bruce Wayne, seguida pela sensação independente Morning Glories, da Image (cuja primeira coleção foi ajudada por um preço convidativo de US$ 9,99), o 50º volume de Naruto (da editora Viz), o 9º de DMZ (ZDM no Brasil - DC/Vertigo), a versão de capa dura de Nemesis de Mark Millar (Marvel/Icon) e um belo sexto lugar para Daytripper, minissérie dos irmãos brasileiros Gabriel Bá e Fabio Moon (DC/Vertigo - que também encabeçou a lista de bestsellers do jornal NY Times), seguido por outro título autoral, Scalped (também da Vertigo).