sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ely barbosa uma figura importante no quadrinhos brasileiros.

Tive a sorte de aprender a gostar de ler quadrinhos revistas livros de todos os generos pela mãos de minha avó Piedade.
Ia pra casa dela prara ler as revistas os quadrinhos que ela trazia das casas onde trabalhava e me dava,meus pais não gostava,mas depois viu que não tinha jeito mesmo  e fazia tudo que vó piedade me ensinava,como me comportr,o que ler ela me ensinou muito.
mas voltando quero lhes apresentar : Ely barbosa.
Ely BarbosaOs quadrinhos brasileiros perderam um de seus nomes mais importantes. Ely Barbosa, criador de personagens que dos anos 1970 a 1990 fizeram grande sucesso e marcaram toda uma geração de leitores mirins.

A história de Ely Barbosa nos quadrinhos infantis teve início nos primeiros anos da década de 1970, quando seu estúdio começou a produzir o gibi dos Trapalhões para a editora Bloch. Mas foi em 1976, com a estréia da Turma da Fofura e da Turma do Cacá na coleção de livros infantis Silvio Santos para as Crianças (relançada com sucesso em 2002), que seus próprios personagens se tornaram famosos e migraram para as HQs nos anos seguintes, publicados pela RGE e Editora Abril.

Amendoins Outras criações do quadrinhista se destacaram, como os impagáveis Amendoins (talvez os únicos personagens de Ely Barbosa que atingiam o público juvenil/adulto com seu conceito e humor mais escrachados), e os garotos Gordo e Patrícia, que ganharam títulos próprios no final da década de 1980 pela Editora Abril e permaneceram nas bancas até 1992.

Como reconhecimento por tudo que fez até então para os quadrinhos brasileiros, ele recebeu o Prêmio Angelo Agostini na categoria Mestre, em 1993.

Fã incondicional das obras de Monteiro Lobato, em 1997 o quadrinhista criou um novo visual para os personagens do Sítio do Picapau Amarelo, utilizado até 2001, quando a Globo resolveu mudar para o estilo de desenho que hoje é usado
nas revistas em quadrinhos.
Amendoins
"O Ely foi realmente uma figura importante para o desenho brasileiro. Ele empregou e formou muitos desenhistas. O Brasil precisava de mais artistas empreendedores como ele", disse o ilustrador Newton Verlangieri, que estagiou no estúdio do quadrinhista em 1982.


Apesar do nome ligado aos quadrinhos, Ely Barbosa também produziu animações e comerciais de TV, peças de teatro e séries televisivas infantis com seus personagens, como Tutti-Frutti (vencedor em 1983 do Prêmio APCA, da Associação Paulista dos Críticos de Arte, como melhor programa infantil) e Boa Noite, Amiguinhos na década de 1980 e Fofura na TV, nos anos 1990.

Seus personagens também foram alguns dos campeões de licenciamento no Brasil, até meados da década de 1990, estampando os mais diversos produtos, como roupas, calçados, artigos escolares e até alimentos. Por muitos anos, suas criações ainda ajudaram a divulgar o Baú da Felicidade, um dos grandes sucessos do empresário e apresentador de TV Sílvio Santos.

Turma da Fofura Consta, ainda, de seu extenso currículo artístico, a autoria de dezenas de livros infantis (o último deles lançado em 2000) e o romance literário Yanomami, um grito nas selvas (Editora Maltese, 1991). Este livro leva consigo uma curiosidade: foi escrito originalmente para ser uma novela da TV Globo. Quem o incentivou a apresentar a sinopse àquela emissora foi seu famoso irmão, o escritor de novelas Benedito Ruy Barbosa. Embora aprovada, a telenovela não foi produzida porque exigiria um orçamento nada animador no Brasil que vivia sob os efeitos do famigerado pacote econômico Plano Collor.

Em 2004, o artista informou ao que estava preparando um retorno triunfal à mídia, na forma de tiras em quadrinhos, livros e programas de TV. Acometido do Mal de Parkinson, porém, ele não pôde realizar o sonho de apresentar seus personagens às novas gerações.

Ely Rubens Barbosa morreu aos 69 anos.
Este foi um dos desenhistas brasileiros que na epoca era um Mauricio de souza criador da turma da Monica.Fazia o mesmo sucesso seus personagem como  hoje faz a turma da Mônica.

Um grande desenhista a ser lembrado...

magnos desenhista italiano

Em 1996 morreu, na Itália, o desenhista Roberto Raviola, mais conhecido como Magnus. Magnus era perfeccionista e levava dias desenhando uma única página repleta de detalhes minuciosos. Uma das ultimas obras primas de Magnus foi com o ícone Italiano Tex. Uma aventura de 224 páginas que tomou 7 anos de sua vida para ser concluída. Até aí nada de mais se não tivesse sido mesmo no extremo da enfermidade que o matava lentamente que Magnus se debruçou sobre folhas de papel para, sentindo talvez a morte que se aproximava, terminar essa gigante obra-prima com a qual tinha se comprometido ao amigo Bonelli. E mesmo quando não tinha mais forças, um de seus assistentes favoritos, sentava-se a seu lado e finalizava essas páginas seguindo as indicações do mestre. Isso é mais que comprometimento, porque um homem normal nessas condições jamais faria isso. Isso apenas um mestre faz. A nós cabe aprender. Nunca desista de seu sonhos mesmo que os imagines impossivel,seus sonhos vão se realizar.Temos que para isto ter opinião e força de vondade.
Roberto Raviola, conhecido pelo pseudônimo de Magnus, nasceu em Bologna em 31 de maio de 1939. Após os estudos artísticos , os primeiros anos 60 o vêm professor de desenho, cenógrafo teatral, desenhista publicitário e ilustrador. É daqueles anos o pseudônimo "Magnus Pictor", rapidamente abreviado para "Magnus".
Em 1963 conhece o escritor e jornalista Luciano Secchi (Max Bunker) e com ele dá vida a personagens como "Kriminal", "Satanik" (ambos de 1964) e sobretudo o popularíssimo "Alan Ford" (1968), que prossegue até hoje as publicações.
Desde 1975 desenha quase exclusivamente histórias próprias, destacando-se logo como um dos maiores autores europeus. São histórias cruas e violentas, nas quais espionagem, intriga e erotismo convivem com sofisticadas referências à cultura e à literatura árabe e orientais.
Entre os seus trabalhos, "La Compagnia della Forca" (1977), "Milady" (1980/1984), "Necron" (1981), "Le 110 Pillole" (1985), "Le Femmine Incantate" (1989) e sobretudo "I Briganti" (1973/1986), imponente adaptação em quadrinhos, que ficou incompleta, de um clássico da literatura popular chinesa de 1300.
Considerado o mais detalhista e perfeccionista de todos os desenhistas .As suas pranchas evidenciam uma interpretação;esmerada e minuciosa, gravada até aos mínimos detalhes. O trabalho o ocupa por anos  e quando saira era um deses trabalhos foi na  história publicada  edição gigante e com título O Vale do Terror. Magnus faleceu em Imola (BO) em 5 de fevereiro de 1996 de Tex.