quarta-feira, 11 de maio de 2011

SHAKESPEARE VIRA MANGÁ...

A série Mangá Shakespeare, já lançada na Inglaterra, Estados Unidos, Malásia, Austrália, Nova Zelândia e Irlanda, apresenta uma nova maneira de se conhecer as clássicas tragédias e comédias do bardo inglês.
Com texto original, traduzido pelo poeta Alexei Bueno, e ilustrações inspiradas nos mangás (quadrinhos japoneses), a cada volume uma obra da literatura inglesa ganha vida.
O texto é fiel aos originais, mas com os cortes necessários. Mantém, ainda, fidelidade formal: o que é verso foi traduzido em verso, os trechos em prosa foram traduzidos em prosa e, quando havia rimas, elas foram mantidas.
As primeiras peças a ganhar versão em quadrinhos no Brasil são Hamlet e Romeu e Julieta.
Na primeira, com arte de Emma Vieceli, mudanças climáticas devastaram a terra e a ameaça de guerra é constante. A poderosa Dinamarca se defende habilmente dos vizinhos, mas há algo de podre no reino. Já na história trágica dos amantes de Verona, com arte de Sonia Leong, as famílias Montecchio e Capuleto são da Yakuza.
Os dois volumes acabam de sair da gráfica da Editora Galera Record e chegam às livrarias na próxima semana.
Cada volume tem 216 páginas e preço de R$ 24,90.
Estão programadas, para breve, as adaptações de Ricardo III, Sonhos de uma noite de verão, Othello, O mercador de Veneza e outros.
Mangá Shakespeare




MODA MASCOLINA UM POUCO DE TUDO...

PEÇAS seria “chave” para o guarda roupa masculino.
E resolvi dar dicas de quais peças os homens pudessem ter independente da idade, e digo para os cuecas que é de suma importância ter:
Camisa gola V, camisa xadrez, camisa polo, o sapatênis, o All Star, jaquetas (independente do material), e uma bermuda.
Pronto!

Depois, de ter colocado essas peças na lista básica masculina!
Vamos aos acessórios?
Óculos, Chapéu, relógio, corrente (prata ou ouro) e anel! Agora, cuidado com o excesso!
Vejam nas fotos as composições dos Looks e comece a montá-lo em cima dessas fotos o seu novo visual! As girls vão adorar fora que ter estilo e atitude é o que há!

Camisa Xadrez e a bermuda – Você pode ir há vários lugares e estará super elegante!


E os detalhes ficam por conta dos acessórios!

Sem contar que o sapatênis e o all star ficam bem tanto com a bermuda, como com a calça jeans.

Espero que tenham gostado da Lista Básica Masculina, aproveitem para fazer umas comprinhas e renovar seu guarda roupa afinal, a coleção Prim/Ver já estão nas lojas.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O QUE VEM POR AI...EM HQ...;

A nova série mensal do Capitão América, em que Steve Rogers, o Sentinela da Liberdade original, voltará ao seu velho uniforme, teve divulgadas três páginas pela Marvel Comics.
Veja ao lado as ilustrações de Steve McNiven (Guerra Civil, Nemesis) para o roteiro que continua nas mãos de Ed Brubaker, que cuida do personagem há anos.
Na trama, quando uma figura misteriosa do passado de Steve Rogers retorna, trazendo consigo segredos mortais, o Capitão América mais uma vez torna-se um alvo.
A volta de Rogers foi programada para 13 de julho nos EUA, coincidindo com o lançamento do filme Capitão América: O Primeiro Vingador com Chris Evans (22 de julho por lá). A primeira edição terá três capas - uma do próprio McNiven, outra de Oliver Coipel e a terceira de Neal

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A DC Comics está pretendendo ampliar sua linha de títulos relacionados à Liga da Justiça, segundo os informantes do Bleeding Cool.
************************************************************************************Em entrevista coletiva por telefone, nesta segunda, Jonathan Hickman e Esad Ribic anunciaram mais uma reformulação do Universo Ultimate, da Marvel Comics.
A série Ultimate Comics: Ultimates, que começa logo após a conclusão do arco de história “A Morte do Homem-Aranha”, trará o selo Ultimate Comics Reborn. Novos detalhes e criadores serão revelados nesta semana (um novo Homem-Aranha Ultimate foi confirmado recentemente).
A nova sacudida no universo Ultimate, criado em 2000 com a intenção de contar histórias sem a carga cronológica do universo Marvel tradicional, vem apenas dois anos após a última, com a série “Ultimatum” (2008-2009), escrita por Jeph Loeb.
Segundo Hickman, o universo Ultimate deixou de ser palatável aos novos leitores à medida que acumulou cronologia. “Estamos construindo um universo coeso, em que todos os títulos Ultimate serão amarrados e jogarão uns com os outros”, disse, acrescentando que os quadrinhos do selo não devem ser um mero reflexo do universo principal.
O título Ultimates será o carro-chefe das mudanças no selo. Ele influenciará todos os outros – mas, segundo o editor Sana Amanat, para entender o que ocorre no título não será preciso comprar todos os outros. “Acho que Ultimates deve ser um dos melhores e maiores gibis do universo Marvel”, disse Hickman.
Ribic afirma que as mudanças não passarão por um redesenho dos uniformes. “Acho que em termos de design a maior parte do material funciona”, disse. O problema, para ele, está na “escala” das histórias. “Esses gibis realmente precisam ter grande escala, como uma extravagância de Hollywood de grande orçamento”, disse Ribic.
Questionado sobre se há um “plano-mestre” sobre para que lado devem ir as mudanças, Hickman disse que tem o próximo ano planejado, mas não sabe como deve terminar.
As mudanças começam depois da saga Ultimate Fallout, que mostra a reação dos heróis à morte do cabeça-de-teias favorito dos fãs de quadrinhos.
Duas novas séries estariam em planejamento. A primeira, uma nova revista mensal de Liga da Justiça Internacional, que seguirá a maxissérie quinzenal, por Judd Winick, Aaron Lopresti e Keith Giffen, Justice League: Generation Lost, concluída nas comic shops dos EUA na semana passada.
Não se sabe ainda se essa HQ continuaria com a mesma equipe criativa (Giffen, vale lembrar, foi corresponsável pela fase marcante da superequipe do Universo DC entre os anos 80 e 90).
A outra série deve resgatar ideias do desenho animado e série em quadrinhos de Batman do Futuro (Batman Beyond). O título mostraria a Liga da Justiça do futuro em formação semelhante à mostrada no episódio “Once And Future Thing” do desenho Liga da Justiça Sem Limites (Justice League Unlimited), que teve Superman, Aquagirl, Batman, Big Barda, Lanterna Verde (Kai-Ro), Micron, Static e Warhawk.
[ATUALIZADO] Especula-se que a nova série seja intitulada Justice League Beyond.
Detalhes de nenhum dos dois títulos foram confirmados ainda pela DC, porém.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CONCURÇO..EU ENTREI E TU???

Abril anuncia prêmio para publicar personagens nacionais

Por Sidney Gusman   Editora Abril apresentará ao mercado o 1º Prêmio Abril de Personagens.
O lançamento do projeto será feito na sede da editora, em São Paulo, no dia 22 de setembro. O objetivo é oferecer a roteiristas e desenhistas brasileiros a oportunidade de publicar seus personagens pela Abril. Os trabalhos deverão ser voltados para um público de 7 a 12 anos.
"Nosso objetivo é incentivar a produção de conteúdo infantil de qualidade. Inicialmente, o personagem escolhido será publicado em histórias em quadrinhos na revista Recreio, mas a ideia é que ganhe vida, esteja na internet e tenha seu próprio título", explica Gisleine Carvalho, diretora de redação da Recreio.
No site oficial do projeto, que estreará no dia 22 de setembro, os interessados (pessoas físicas ou jurídicas) poderão se inscrever, fazendo uma apresentação de sua série - isso inclui a descrição do protagonista, a inserção de três argumentos de histórias e de um roteiro rafeado e imagens dos personagens. As inscrições poderão ser feitas até o final de outubro.
"Depois disso, uma comissão julgadora elegerá os três finalistas, que terão seus trabalhos expostos no site oficial do prêmio. Então, as crianças elegerão o vencedor, em votação pública", conta Gisleine Carvalho.
Não haverá premiação em dinheiro, mas o autor escolhido assinará um contrato com a Abril e, evidentemente, receberá pela produção de seus trabalhos.
Segundo a diretora de redação, a intenção é que o Prêmio Abril de Personagens aconteça anualmente. Mas isso depende do êxito desta primeira edição.
O projeto será feito em parceria com a ABPI-TV - Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão.

A NOVA REVISTA DE RIQUINHO É DESENHADA POR BRASILEIRO...

Por Marcelo Naranjo   Riquinho
Como divulgamos no ano passado, a editora Ape Entertainment e a Classic Media anunciaram a publicação, nos Estados Unidos, de HQs de Riquinho (Richie Rich), personagem que fez grande sucesso no Brasil e foi publicado nas bancas do País durante décadas, pelas editoras RGE e Globo.
A ideia da nova revista é fazer uma reinterpretação do personagem, adaptado para o século 21. Riquinho usará sua fortuna aparentemente ilimitada numa série de aventuras ao redor do planeta, sempre praticando o bem.
Alguns nomes da equipe criativa do novo título, cuja primeira série terá quatro edições, chegaram a ser divulgados. O que pouca gente sabe é que um dos principais nomes da nova série é de um brasileiro, o ilustrador e desenhista Marcelo Ferreira.
O artista tem 32 anos, mora em Campinas/SP, é professor de arte e um dos sócios da escola Ânima Academia de Arte.
Para o primeiro número, ele fez o lápis e arte-final de uma história com 16 páginas, que tem roteiro de Bill Williams e cores de Dustin Evans. Marcelo também fará a arte de mais duas HQs, para as edições #2 e #4.
O Universo HQ conversou com o desenhista. Confira abaixo
Universo HQ: Como surgiu a oportunidade de trabalhar com Riquinho?
Marcelo Ferreira: Fui até a New York Comic Con2010, em outubro passado, com meu portfólio. Rodei o evento todo durante os três dias, conversando e mostrando o meu material pra todos os editores com quem consegui falar. Acho que falei com todas as editoras, praticamente, a maioria se mostrando bem receptiva, mas foi realmente o pessoal da Ape quem mais se interessou e gostou do material.
Assim que cheguei de volta ao Brasil, comecei uma série de testes e emplaquei esse com eles. Estou desenhando a revista desde março deste ano.
Riquinho
UHQ: Quais seus trabalhos anteriores?
Marcelo: Já ilustro há um bom tempo, há mais de 13 anos. Já trabalhei para muitos clientes, é até difícil de listar. Mas é aquela coisa bem comum aos ilustradores: empresas privadas, empresas estatais, editoras de livros infantis e infanto-juvenis, sites. Tem um site meu, que é o Eureka Studio - seção Portfólio, no qual dá para ter uma ideia legal do que já fiz e faço. Também estou no DeviantArt.
UHQ: Você já trabalhou com quadrinhos?
Marcelo: Com quadrinhos mesmo, praticamente não! Considerando material publicado, tenho uma capa da Domino Lady, da 5Finity, uma editora bem pequenininha. Fora isso, já fiz arte sequencial para uns caras que querem submeter projetos para as editoras americanas - isso rola muito, lá. Aí é quando o cara te contrata para desenhar aquelas páginas de amostra da história e só. Mas só se alguma editora pegar o projeto, o que é raro.
Tem também o lance de sketchcards oficiais. É um trabalho de menos visibilidade, mas bem legal de fazer. Faço para Rittenhouse, que publica coleções de cards da Marvel. Peguei esse cliente na época que era agenciado pelo Art & Comics e também já fiz para Sadlittlese Breygent, Inc.
UHQ: Você era leitor de Riquinho?
Marcelo: Não! O mais engraçado é que nunca me interessei pelo Riquinho. Na época em que ele saía no Brasil, eu estava mais interessado em super-heróis e nem dava bola.
RiquinhoRiquinhoRiquinhoRiquinhoRiquinhoRiquinhoRiquinhoRiquinhoRiquinho




domingo, 8 de maio de 2011

MINIATURA MARVEL SERÁ LANÇADA NO BRASIL...

Coleção de miniaturas Marvel será lançada nas bancas


Boa notícia para quem curte quadrinhos, figuras de ação e super-heróis.
A coleção Miniaturas Marvel trará os principais heróis e vilões da editora em miniaturas metálicas, junto com uma revista sobre o personagem em destaque.
Cada miniatura é esculpida à mão por um expert e então pintada. Em seguida, a miniatura é acondicionada numa caixa para colecionador e recebe um número individual.
A revista que acompanha a miniatura traz um histórico do personagem, com entrevistas, bastidores e outras seções. O preço da primeira edição será de R$ 17,95 e as demais edições vão custar R$ 49,50.
A empresa responsável pelas miniaturas é a Eaglemoss International Ltd. Quem cuida das vendas e da produção da revista é a editora Panini.
O Universo HQ entrou em contato com a Central de Atendimento da Panini e foi informado que o primeiro número esta à venda no interior do Estado de São Paulo, mas ainda não foi divulgada a data de lançamento na capital e outras praças.
A editora está fazendo o levantamento das assinaturas por meio de uma pesquisa que está disponível no site oficial da coleção.
Miniaturas Marvel


Quadrinistas Independentes

sábado, 7 de maio de 2011

DO ESBOLÇO A ARTE FINAL VAMOS APRENDER UM POUCO...







O PSICOPARA PARASITA MORA AO LADO( BOM SABER NÉ?)

Psicopata que faz picadinho de quem pega carona. Psicopata que tortura uma família inteira num feriado. Psicopata líder de seita assassina. Psicopata canibal. Se todos os psicopatas usassem a máscara do Jason do Sexta-Feira 13, seria mais fácil mudar de calçada na mesma hora. Só que na vida real a maioria deles não tem a fachada nem os modos de um assassino sanguinário. E mais: poucos são os que matam ou aparecem nas manchetes.

"O psicopata com uma postura criminosa é o do tipo predatório, que satisfaz suas necessidades por meio de uma ação destruidora, agressiva e fria", diz Antônio de Pádua Serafim, coordenador do programa forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP. "Mas há o psicopata parasitário, que só se aproveita das pessoas mais vulneráveis para conseguir o que ele quer. Esse não adotará, necessariamente, uma conduta criminosa, mas provocará estrago no ambiente social", afirma.

O parasita pode passar a vida inteira sem chamar a atenção, apenas fazendo a especialidade do psicopata: manipular os outros, aproveitar-se do próximo, desestabilizar famílias, passar a rasteira em alguém para se dar bem.

E onde está essa gente mal-intencionada? Talvez no seu escritório, decidindo que ninguém vai ter participação nos lucros do ano - só ele. Ou entre os seus amigos, pedindo que banquem a conta da noitada (esqueceu a carteira...). Ou pior: talvez esteja na sua cama.

Caiu a ficha? Os psicopatas estão entre nós, e não é nada fácil identificá-los. "A dissimulação é um dos principais sintomas que compõem a psicopatia", diz Geraldo José Ballone, professor de psiquiatria da PUC de Campinas. "A simpatia e o carisma encobrem o seu verdadeiro perfil. Em geral, quando percebemos a possibilidade de um conhecido ser psicopata, o dano já está feito", diz Ballone.

Então, em quem confiar? Se você não quer ter um parasita manipulador azucrinando a sua vida, preste atenção às características de colegas, amantes e amigos psicopatas.


NA AMIZADE

É fácil confundir aquele amigo grudento e folgado com um psicopata. Os dois estão sempre telefonando em horas impróprias, não saem da sua casa, bebem a sua cerveja, pedem os seus livros emprestados e não devolvem. Mas o chato de galocha tem fácil solução: você o ignora, dá um chega para lá, e isso resolve. Mas, se for um psicopata de verdade, pode rezar.

No começo, é o amigo de fé. De tanto estudar a sua personalidade, projeta em si uma imagem que bate com tudo o que você espera de um irmão camarada. Assim, conquista a sua confiança e participa cada vez mais da sua vida. "Ele suga tudo que o relacionamento pode oferecer, de dinheiro e bens materiais à submissão quase escravista", diz o psiquiatra Geraldo José Ballone. Grudado no companheiro saudável, consegue tudo do amigo para si: status, dinheiro na conta, casa na praia, geladeira cheia, carro novo... E os empréstimos sempre são acompanhados de uma história comovente.

A marcação cerrada do "melhor amigo" custa à vítima a vida própria: lá se vão o namoro e outras amizades. Quando se dá conta, já é tarde demais.

Na hora de dar um basta no camarada sacana, o amigo ainda fica com pena. "Isso ocorre porque, quase sempre, a vítima é a última a acreditar na índole sociopática do amigo", afirma Ballone. Mas a recíproca não é verdadeira: quando já arruinou suas relações, o psicopata vem com a história de que precisa comprar cigarros... e some. Ele pode não arrancar pedaços do seu fígado para comer no café-da-manhã, mas vai tirar um bocado do que você tem de autoestima, dignidade e confiança no próximo.
NO AMOR

Num relacionamento amoroso o psicopata também extrai tudo de aproveitável da outra pessoa, até só sobrar o bagaço. Se a namorada for famosa, é para ganhar status. Se a esposa for bonita-bacana-inteligente, é para exibir como troféu. Se tiver dinheiro, então...

Foi o caso da americana Donna Andersen, uma mulher que, perto dos 40 anos, conheceu pela internet a versão melhorada do Sean Connery. Pelo menos era como o viúvo James Montgomery se descrevia. Militar das Forças Especiais da Austrália, foi condecorado por atos de bravura no Vietnã. Já distante da troca de tiros com vietcongues, entrou para a indústria de entretenimento dos EUA. Após algum tempo de e-mails, casaram-se.

Apesar de se dizer tão bem de vida, Montgomery logo convenceu a mulher a patrocinar os seus negócios. Um deles: vender restos do Titanic num show itinerante. O "itinerante" significava que Montgomery tinha gastos estratosféricos com passagens aéreas, contas de celular e outras despesas. Tudo bancado pela dedicada esposa, que tinha um negócio próprio e foi se endividando até chegar ao fundo do poço.

Somente quando o prejuízo beirou os US$ 300 mil, a moça descobriu com quem se casara. Montgomery era maridão de mulheres em outras cidades - daí tantas viagens. E o harém todo pagava pelas aventuras extraconjugais.

Mas como um veterano do Vietnã seria capaz disso? Sua mente teria sido afetada pelos horrores do campo de batalha? Não. Apesar de dar palestras sobre a guerra em escolas, participar de desfiles de veteranos e passear com o cachorro de boina verde, Montgomery nunca tinha sido do Exército.


DO CÉU AO INFERNO

"Não há jeito de manter um relacionamento com um psicopata sem se ferir de algum modo", afirma Sandra L. Brown, autora do livro Women Who Love Psychopaths ("Mulheres Que Amam Psicopatas"). "Não existe uma cartilha do tipo ‘como ter uma relação feliz e sadia com um psicopata’. As pessoas normais são sempre afetadas pela patologia dos seus parceiros." E por que insistir num romance que inevitavelmente vai deixar cicatrizes?

Porque o coração é cego e burro, e isso dá espaço para o psicopata pôr em prática sua estratégia de abordagem.

Funciona assim: enquanto conhece a vítima, ele se empenha em descobrir seu calcanhar-de-aquiles. Se a garota tem complexo de inferioridade, trata de apontar beleza onde o resto do mundo vê a Betty, a Feia. Se a garota procura um cara bem de vida para apresentar aos pais, ele diz que herdará 5 fazendas no Mato Grosso. Tudo mentira, claro. Mesmo que nunca pague a conta nos restaurantes, ele disfarça com tanto charme que a cara-metade nem se importa.

Uma vez estabelecida a relação, o psicopata começa a mostrar as garras. Vive às custas do outro, mantém casos extraconjugais, só pensa na própria satisfação e impõe uma relação de posse. E, por mais que apronte, ele sempre transfere a sua culpa à vítima. Se abusar do dinheiro da namorada rica e mais velha, será porque sua infância foi difícil e miserável; se for pego pulando a cerca, será porque a mulher não lhe dá a atenção devida.

Se você descobriu que se casou com um psicopata, prepare-se, pois não vai ser fácil romper com ele. Quando não precisa mais do relacionamento, o psicopata novamente sai para comprar cigarros e nunca mais dá as caras. Mas, se a situação for inversa e sentir que perdeu um brinquedo que lhe pertencia, o cara vai dar trabalho. "O psicopata vai ignorar a vontade da vítima. Poderá segui-la, arquitetar uma vingança e chegar até a ameaçar a vida da pessoa", diz Sandra Brown. "Quem deseja terminar uma relação com um psicopata precisa de ajuda para traçar um plano seguro de saída."


NO TRABALHO

O ambiente das grandes empresas é um cenário convidativo para o psicopata montar seu teatro - principalmente a partir dos anos 90, numa competitiva era de aquisições, fusões e falências em que, para sobreviver, organizações se tornaram menos burocráticas e controladoras e muito mais agressivas.

Segundo Paul Babiak em seu livro Snakes in Suits ("Cobras de Terno"), a autoconfiança, a força e a frieza que caracterizam os psicopatas fez a cabeça de muitos caçadores de talentos que buscavam funcionários "proativos" e dispostos a assumir riscos. "Egocentrismo e insensibilidade tornaram-se repentinamente defeitos toleráveis na hora de buscar talentos necessários para sobreviver num mundo de negócios acelerado", diz Babiak.

Mas, ao procurar pessoas com senso de liderança - isto é, que assumem metas, tomam decisões sem medo e obtêm dos outros o necessário para tais metas -, tornou-se fácil confundi-las com um pacote de coerção, dominação e manipulação ocultado por uma bela embalagem.

E como um departamento de RH bem estruturado deixa passar um psicopata após tantas análises de currículos, entrevistas e dinâmicas?

Simples: o psicopata tem um talento enorme para enganar. Se ele colocar na cabeça que quer ser piloto de uma companhia aérea, vai dar um jeito de forjar um comprovante da Nasa dizendo que já foi até astronauta. Vai mentir no currículo, vai mentir nas entrevistas e vai fazer tudo isso com o sangue frio e o charme. Psicopatas são convincentes, encantadores e conseguem transformar um punhado de conhecimentos superficiais numa tese de doutorado.

E o que pode resultar da contratação de um psicopata? Dificilmente algo que preste. Para começo de conversa, ele não tem espírito de equipe. Muito pelo contrário: se for preciso puxar o tapete de um colega para promover-se, não vai pensar duas vezes. Outro lado da questão é que o psicopata não tem o menor interesse no futuro da empresa. Para ele importa o aqui-e-agora, a satisfação rápida e intransferível.

Além disso, psicopata não compartilha dos mesmos valores da companhia e de seus colegas. A diretoria quer gente que dê duro, todo dia, das 8 às 18 horas, e que vista a camisa da empresa? Pode esquecer. Ele até consegue encarar essa rotina por um certo tempo, sempre com a intenção de passar uma imagem falsa. Mas os únicos valores que lhe dizem respeito são só os que estão na própria cabeça.

Como regras sociais não lhe dizem nada, ele frequentemente comete atos ilegais, o que joga a reputação da empresa no buraco. Desvio de grana, assédio moral e sexual são corriqueiros. Por isso, não dura muito na empresa. No entanto, sua passagem é um vendaval (veja o quadro à esquerda).

Se a trajetória do psicopata não prejudicar a empresa como um todo, no mínimo alguém vai sofrer com seu convívio. Nas mãos de um mestre da mentira e da manipulação, seu colega precisa passar o expediente todo com os olhos nas costas - caso contrário, vai acabar fazendo o trabalho que o psicopata deixa de lado (sem levar os créditos por isso), além de ser envolvido numa teia de intrigas.

Esse é o seu caso? Então fique contente por ele não ser seu chefe. Em algum momento você já disse que seu chefe é um carrasco. Pode ser verdade, mas daí para ele ser um psicopata são outros quinhentos.

Ele vai sentir prazer físico em humilhá-lo na frente de colegas e de outros chefes; vai culpá-lo por qualquer porcaria que ele mesmo fez, e vai assumir o crédito por qualquer trabalho bacana que você produzir.

Sim, abusos de autoridade e falta de ética não são exclusividades de chefes psicopatas. A diferença é que, para o psicopata, esse é o padrão.




Como lidar com um amigo psicopata


Ligue o detector de mentiras
Psicopata mente mais que político em campanha. É um especialista no assunto, mas a constância das papagaiadas acaba entregando o sujeito. Se 90% do que seu amigo diz parece cascata da brava, mantenha os dois pés atrás.


Ouça a voz da razão
Sua namorada não vai com a cara do seu amigo, diz que é folgado, que só se aproveita de você e não merece um pingo da sua dedicação? Ok, namorada diz isso de todos os nossos amigos. Mas, se a turma toda concordar, fique com a pulga atrás da orelha.


Esconda a grana
Só empreste dinheiro para seu amigo se tiver certeza de que não é um psicopata. Se for e concluir que você é um cofre ambulante, prepare-se para ver sua conta no fundo do poço. Ele sempre vai convencê-lo de que pagará tudo, com juros, no fim do mês. Só não vai dizer de qual mês.


Não seja cúmplice
"Uma mão lava a outra", "te devo uma" e "só pediria uma coisa dessas a você" são clássicos do psicopata. Mas nunca negocie com o Diabo. Se fizerem bobagem juntos e forem descobertos, adivinhe para quem vai apontar o dedo...


Feche a porta de casa
O pior que você pode fazer, numa amizade com um psicopata, é dividir a sua casa. Enquanto você mantiver a geladeira cheia e pagar o aluguel sozinho, ele não vai ter motivo para procurar outro teto. A não ser que arrume alguém mais trouxa.


Imponha regras
Ignorou a dica aí de cima? Enquanto não arruma uma boa desculpa para despejá-lo, mostre quem manda na casa. Sujou, limpou. E o que é seu é seu. Para casos extremos, coloque etiquetas nos seus xampus, iogurtes, cds preferidos.


Caia fora
Você só tem a perder na amizade com um psicopata. Além de se aproveitar de você, ele vive num mundo fora das regras sociais, o que torna qualquer relacionamento perigoso. Se sua casa ainda está inteira e você não perdeu a namorada ou os outros amigos, considere-se um sortudo e corte o mal pela raiz. Agora! Já!



O que fazer quando seu amor é um psicopata


Desconfie quando a esmola for muita
Nos primeiros encontros, sua cara-metade é a gentileza em pessoa? Quer jogar golfe com o seu pai? Adorou o filme iraniano de que só você gosta? Diz que tem dinheiro à beça, mas não pode falar sobre o trabalho porque é agente secreto? Ou você acertou na Mega-Sena ou arrumou um psicopata.


Banque o Sherlock
Psicopata legítimo já vem de berço. E ninguém melhor que os parentes e os amigos (se ele tiver) para revelar seus podres. Chame a sogrona de canto e comece o questionário. Se não der certo, tente o irmão caçula. Esse deve ter uns quinhentos motivos para dedurar as torturas do mais velho.


Não tenha pena
Psicopata que é psicopata adora se fazer de coitado. Se enche a sua cara de porrada, é porque você o mata de ciúme. Se rouba a sua grana, diz que mandou para a avó doente que mora no interior. Às vezes, até chora enquanto dispara as lorotas. Tadinho...


Não tente mudá-lo
Coloque uma coisa na cabeça: psicopatas não têm cura. Não adianta rezar, fazer simpatia, levar à mãe-de-santo. Muito menos achar que a força do amor vai regenerá-lo. Uma hora, a pessoa vai aprontar, e vai sobrar para você.


Não vacile
Se desconfia que o amorzão é um baita de um psicopata, não dê sopa para o azar. Conta conjunta, só por cima do seu cadáver. E suma com machados, serras elétricas e outras ferramentas que viram armas. Resumindo: se ele ainda não pensou em fazer picadinho de você, não dê ideia.


Compre um cachorro
É batata. Dez entre dez psicopatas treinam suas maldades no vira-lata mais próximo. Fique atento ao modo como seu par trata o cãozinho. Se vibra de prazer ao amarrar rojão no rabo do cachorro, imagine o que ele pode fazer com você.


Caia fora
Descobriu o que todo mundo via, menos você? Então dê no pé enquanto é tempo. Só lembrando: psicopatas não reagem bem quando levam um fora. Troque o número do telefone e a fechadura da casa. Também é boa hora para aquela viagem que você tanto adiava para a Oceania.



Como sobreviver a um chefe psicopata
Seja um Top Gun
Qualquer desempenho abaixo da perfeição é o sonho do chefe psicopata. Ele é pago para ava­liar o seu trabalho e vai explorar suas deficiências ao máximo. Qualquer pequeno deslize pode virar um tsunami. Mas, se você for um ninja em tudo o que faz, ele vai escolher outro alvo.


Deixe por escrito
Tudo de que o psicopata precisa é um escritório em que ninguém consegue provar as suas sacanagens. Será a sua palavra contra a dele. E ele é o chefe, o lado mais forte da corda. Então guarde os e-mails trocados, faça atas de reunião, registre tudo o que puder. Assim, as mentiras dele terão perna curta.


Conte até 100
Brigar com o chefe nunca é uma boa ideia. Com o psicopata, então, é suicídio; ele é mestre em trazer o seu pior lado à tona. Evite atritos e, quando for inevitável, não perca a cabeça. Ah, e não desconte no cachorro ou no irmão caçula quando voltar do trampo.


Ponha a boca no mundo
Procure o RH e faça as suas queixas. Em algumas empresas, você pode até manter anonimato, mas lembre-se de que isso enfraquece a sua história; tem que haver outras reclamações parecidas para o bicho pegar para ele.


Peça uma transferência
O psicopata do seu chefe resolveu pegar bem no seu pé? Busque alternativas para ficar longe dele. Pode haver uma vaga em outro departamento. E pode ser do outro lado da cidade.


Caia fora
Emprego não é casamento. Se nada funcionar, atualize o currículo e avise sua rede de contatos que está à caça de "novos desafios". Melhor que passar o resto da vida deprimido no domingo à noite, antecipando os sofrimentos da semana.




Os passos do parasita engravatado Segundo Babiak, o aminho do psicopata no mundo corporativo tem 5 fases

1. CONTRATAÇÃO
Sua capacidade de contar lorotas e seduzir está a todo vapor. A incapacidade de se emocionar também vai contar pontos na comparação com outros candidatos, prejudicados pelo nervosismo natural das entrevistas de emprego.


2. ACLIMATAÇÃO
Agora o psicopata tenta descobrir quais são as pessoas mais importantes da empresa. Seu objetivo é ficar íntimo delas para influenciá-las em decisões que o beneficiem.


3. MANIPULAÇÃO
Começa o seu jo­guinho. Faz fofocas sobre potenciais concorrentes a uma promoção, joga informações falsas na “rádio-peão”. Quanto maior o caos, mais ele se sente em casa.


4. CONFRONTAÇÃO
O psicopata começa a tirar a máscara, pois precisa livrar-se dos que usou para avançar na empresa. O colega que foi confidente e cúmplice passa a ser humilhado e ameaçado.


5. PROMOÇÃO
Depois de muito mexer as peças de um xadrez perverso, o psicopata avança na empresa, conquistando um posto de maior poder e deixando um rastro de destruição atrás de si. Pronto, o estrago está feito.

Fotonovelas argentinas en "Grafonauta"

Saiba um pouco das revistas de foto novelas.Reportagem do canal argentino sobre o tema.

MACUMBINHA MODERNA : CONFISSÕES DE UMA UMBANDA...(VALE LER)

Axé! Mais uma linda história para nosso amadurecimento e para vivenciarmos a certeza de que NUNCA estamos sozinhos.
Mais uma história de fé, milagre e afirmação de que a Umbanda é muito mais que quatro paredes e um banquinho de preto velho, é muito mais que um grito de caboclo ou uma incorporação extasiante. A Umbanda é sentido, sentimento, postura, força, devoção, trabalho, reconhecimento, orgulho e brio.
Assumir a Umbanda não é coisa que fazemos dentro do Terreiro. Assumir a Umbanda é dever que temos que manifestar diariamente, em qualquer lugar e a qualquer hora. E fazemos isso por Amor, por Sentir e Ser Umbandista plenamente.
A Umbanda não é brincadeira de incorporação e não é lugar de discutir relação. A Umbanda é lugar de gente séria que sabe o que é Ter, Ser, Viver e Dar.
Afinal, a Umbanda é capaz de DAR e TIRAR qualquer coisa, a qualquer um e a qualquer momento, desde que seja do merecimento. Atributos, manifestações e ações de Ogum, o Grande Orixá da Lei, da Ordem e da Guerra.
Salve Ogum!
Confissões de um Umbandista
Como já diz o título, logo se imagina do assunto que venho tratar. Em um país de várias cores, tradições e dialetos, onde predomina o catolicismo, eu sou mais um Umbandista que tive por muito tempo vergonha de assumir minha religião em público.
Mesmo com meus pais carnais sendo, também, Pais de Santo e tão influentes na religião, eu sempre tive vergonha de dizer que era umbandista, na hora em que perguntavam a minha religião, eu gaguejava e não assumia.
Dentro do Terreiro batia no peito e dizia que era filho de pemba, um umbandista nato e cantava com orgulho que era mensageiro da Umbanda. Mas a grande verdade é que para pedir aos Orixás e Guias as bênçãos eu era religioso e me dizia umbandista, mas somente dentro das quatro paredes do Terreiro, por que na sociedade, a vergonha e o medo de ser rejeitado ou coisa do gênero eram maior que minha vontade de dizer que a minha religião era a Umbanda.
Meus pais sempre me alertaram sobre a minha falta de fé, crença e respeito diante das Divindades Maiores da quais eu estava ligado, e eu por minha vez me achava muito certo em apenas estar de corpo presente nas giras. Meu orgulho e a falta de discernimento fizeram com que eu aos poucos fosse andando pra trás, ou seja, todas as bênçãos que eu tinha recebido, eu estava perdendo, afinal como diz minha mãe carnal e espiritual: “os Guias, os Orixás dão graças divinas muito superiores ao nosso plano em que vivemos, mas eles tiram quando nos faltam merecimento, o que Ogum dá só Ogum pode tira”, e isso realmente é de fato verdade.
E por incrível que pareça, depois de anos de religião, depois de muitos problemas gerados em torno de minha falta de concentração, de amor, de respeito, de humildade e principalmente, de fé diante dos Orixás, depois de muito perder, de ver que as minhas atitudes não estavam me levando a nada e a lugar nenhum eu decidi que mudar era o melhor e o mais sensato a fazer. Mas depois de tantos erros, depois de tantas falhas, a mudança não é fácil, e muito menos rápida, pelo contrário o meu trajeto aumentou muito, pois cada passo que eu dava para frente, logo depois eu dava dez para traz, e agora chegou à hora de percorrer toda essa estrada construída por mim mesmo.
Passei a ouvir mais minha Babá e meu Babalaô, que sempre me orientaram e me mostraram o caminho correto e depois de aos trancos e barrancos penar muito na lei de pemba, eu me vejo hoje muito mais umbandista e enraizado nas forças dos Sagrados Orixás.
Quem hoje me perguntar qual a minha religião, vai escutar com muito fervor, UMBANDA, pois foi Ela que uniu a minha família e mais do que nunca, sempre nos deu agô.
Aproveito a oportunidade para aqui agradecer aos meus pais carnais e meus Sacerdotes de Umbanda que estão engrandecendo e colocando a religião em seu devido lugar, que nada mais é que “O TOPO”.
Parabéns e não só eu, como muitos umbandistas, tiramos o chapéu para vocês. Marcos Vinicius

sexta-feira, 6 de maio de 2011

PORQUE SOMOS FANATICOS POR NOVELAS ?






Por que somos loucos por novela?

Homem ou mulher, velho ou criança, o brasileiro gruda no sofá para acompanhar a vida de mentirinha na TV. Autores de telenovelas e intelectuais explicam por que a gente é assim

Leandro Narloch

Fazia 4 anos que muçulmanos da Bósnia-Herzegóvina lutavam pela independência contra os sérvios. Quase 200 mil pessoas haviam morrido e 2,5 milhões não tinham mais casa. Em uma semana de 1995, porém, a guerra da ex-Iugoslávia parou de repente. O motivo não era um acordo de paz mediado pela ONU nem a rendição de um dos lados. Mas a novela Escrava Isaura, aquela mesma, baseada no livro de Bernardo Guimarães e que tinha Lucélia Santos no papel da escrava branca. Apesar dos horrores do conflito, os dois lados pararam para ver os últimos capítulos da novela.
O mundo adora as novelas feitas no Brasil – e os brasileiros também. Quase metade do dinheiro que se ganha com televisão no Brasil vem delas. Desde 1963, quando estreou 2-5499 Ocupado, a primeira novela diária da TV, já foram produzidas mais de 400 tramas no país, cada uma com uma média de 200 capítulos. Em todo o planeta, 2 bilhões de pessoas têm costume de sentar para assistir a novelas. Por aqui, o país pára – na noite de 11 de março, por exemplo, 8 em cada 10 TVs ligadas no Brasil estavam sintonizadas no capítulo final de Senhora do Destino. Você pode dizer que não gosta de novelas, mas já parou para pensar por que tipos como Tonho da Lua, Tieta ou Juma Marruá fazem tanto sucesso aqui e em todo o planeta? Por que tantas histórias iguais são vistas por tanta gente há mais de 4 décadas? A seguir, leia os motivos listados por acadêmicos e autores de novelas para explicar o sucesso do gênero de literatura mais popular do Brasil.

Novela é tradição
Chega a noite, o pessoal se reúne para comer e depois acompanhar a história do garotão que ama a bela Helena. De tão apaixonado, ele acaba seqüestrando a moça, provocando a ira do marido dela – sim, Helena é casada com um homem mau e poderoso. Baita novelão, não? Mas essa história é a mesma contada por Homero, na Grécia antiga, sobre Páris, Helena e Menelau, triângulo amoroso que resultou na Guerra de Tróia. Muitas das histórias a que assistimos hoje depois do jantar são as mesmas contadas nas liras gregas de 2 mil anos atrás ou ao redor de fogueiras na Idade Média pelas raras pessoas que sabiam ler. As telenovelas são herdeiras das novelas do rádio, que são herdeiras dos folhetins dos jornais, que vieram dos romances franceses do século 19, sucessores dos romances de cavalaria da Idade Média...
"Essas histórias fazem tanto sucesso porque, apesar de mudarem conforme o gênero, o autor e a época, tratam de questões milenares como encontro, separação, traição, segredo, mistério e disputas", afirma Maria Lourdes Motter, professora do Núcleo de Pesquisa em Telenovela da USP. "A diferença é o enorme avanço tecnológico."
Em muitos países, foram os best sellers que saciaram esse desejo por ficção. No Brasil, porém, a TV chegou antes de o povo se alfabetizar. Adicione a isso o fato de que fazemos parte de uma tradição católica, mais oral que letrada. Em vez de interpretar diretamente a Bíblia, como acontece entre os protestantes, preferimos a cultura oral: ouvir o padre falar. Em vez de escrever diários, preferimos contar o caso para a vizinha. Em vez de ler romances, assistimos a novelas.

Novelas são polêmicas
Você deve se lembrar de Sassá Mutema, vivido por Lima Duarte em O Salvador da Pátria, de 1989. Depois de anos como bóia-fria, Sassá vira prefeito de Tangará, podendo revolucionar a cidade. Mas o autor, Lauro César Muniz, teve que desviar o rumo da história. "Houve uma interferência direta de Brasília na cúpula da Globo", admitiu ele em 2002. "Era o primeiro ano de eleições diretas, Lula contra Collor, e acharam que o Sassá Mutema fazia apologia à esquerda. Assim, acabou vindo uma pressão na emissora para que a trama fosse mudada." Sassá Mutema topou com uma máfia de "tóchico" e passou a novela lutando contra ela.
Em nenhum outro país haveria tanta preocupação com a influência que uma novela pode ter na política. Por aqui, a política faz parte das novelas e as novelas fazem parte da política. "Só no Brasil a ficção seriada é exibida diariamente no horário nobre com tanta força no espaço público", diz Anamaria Fadul, pesquisadora da Universidade Metodista de São Paulo.
E não é só na política. As novelas também dão visibilidade a problemas sociais e mexem no vespeiro de tabus. Escalada, de 1975, fez estourar a polêmica do divórcio, que virou lei um ano depois. As palavras "ecologia" e "ecossistema" caíram na boca do povo com O Espigão, que tratou de problemas urbanos. "Ninguém agüenta ver um documentário sobre leucemia, mas esse assunto se torna atraente quando entra no enredo das novelas", diz Maria Lourdes Motter.

Novelas são para todos
Em 1970, Irmãos Coragem, de Janete Clair, transformou em mito a história de que quem vê novela é dona-de-casa. Inspirada em filmes de bangue-bangue e livros como Os Irmãos Karamazov, de Dostoiévski, a novela contava a história de Duda Coragem, um jogador de futebol, e dos garimpeiros João e Jerônimo Coragem, que lutavam contra a opressão do Coronel Pedro Barros. Este faroeste cabloco que não poderia ser mais masculino foi a novela mais longa da Globo até hoje, com 328 capítulos. Em 22 de junho daquele ano, a novela teve mais audiência que o jogo de futebol do dia anterior – a vitória de 4 a 1 do Brasil sobre a Itália na final da Copa do Mundo.
Desde então, novelas passaram a ser feitas para todos. Donas-de-casa e peões. Analfabetos e intelectuais. Adolescentes e octogenários. "A novela é feita para o público médio de 40 milhões de pessoas", diz Aguinaldo Silva, autor de clássicos como Tieta. "O autor tem a obrigação de respeitar o público criando histórias que certamente serão aceitas por todos."

Novelas são simples
Ou seja: se você quer escrever uma novela, não tente bolar metalinguagens, enredos circulares, longos flashbacks. Novelas fazem sucesso porque são simples, fáceis. E quem diz isso não são somente crítricos e acadêmicos ranzinzas. "A maior parte do público não tem bagagem cultural para um entretenimento mais consistente do que a telenovela, e uma boa parte que tem essa bagagem teve um dia cansativo, quer espairecer", diz Gilberto Braga. "Não estou dizendo que uma telenovela precise ser idiota, mas não pode exigir reflexão demais."
Ao longo de mais de 40 anos de novelas diárias, os autores aprenderam que inventar demais é problema. Tentaram fazer uma novela narrando a produção de outra novela, como Espelho Mágico, de 1977. Deu no que deu: depois da exibição dos capítulos, a Rede Globo recebia telefonemas de gente querendo entender o que havia acontecido em cada história. O mesmo aconteceu com O Casarão, que contava a mesma história em um desenvolvimento não linear, intercalando diferentes épocas e flashbacks.
Novelas tampouco podem ferir a moral e os costumes médios. Uma das maiores quedas de audiência da história do melodrama aconteceu com O Dono do Mundo, de 1991. O cirurgião Felipe Barreto (Antonio Fagundes) tinha apostado com um amigo que tiraria a virgindade de Márcia (Malu Mader), noiva de um dos seus funcionários e protagonista da trama. Quando Felipe Barreto conseguiu vencer a aposta, mais de 15 milhões de brasileiros desligaram a TV ou trocaram de canal quase ao mesmo tempo.

Novelas são complexas
Se você não gosta de novelas, deve estar adorando este texto. Afinal, foi dito até agora que novelas fazem sucesso porque são histórias simplórias, feitas para quem não sabe ler e não entende enredos difíceis. Cuidado. Entre os mocinhos, vilãs e triângulos amorosos de toda novela, há espaço para histórias e personagens mais complexos que muitos livros com pose de literatura. "É preconceito colocar livros em um altar e novelas no inferno só porque um pertence à cultura letrada e outro à popular", afirma Maria Lourdes. "Existem livros mal escritos, com narrativas bobas, e novelas muito bem feitas."
As novelas brasileiras têm entre 50 e 100 personagens. Eles precisam ser de todas as faixas etárias, para atingir todo tipo de público. Devem estar interligados, aparecer pelo menos uma vez por capítulo, ter uma trajetória pessoal que siga o fluxo de toda a trama e que possibilite equilibrar situacões de tensão com descontração. "Algumas novelas têm tantos personagens e histórias paralelas que deixam de ser aceitas em países como os EUA", diz Anamaria Fadul.

Novelas refletem o mundo
Também é mito dizer que não dá para ter personagens complexos na televisão. Ou melhor, essa afirmação valia até 1968. Nessa época, as novelas eram inspiradas em textos antigos e se passavam em desertos da Espanha ou no Marrocos. Tinham como personagens assassinos em série e cavaleiros parecidos com o Zorro, falando frases que só existiam nos livros. Mas no fim daquele ano houve uma revolução: a estréia da novela Beto Rockfeller.
O herói dessa trama, em vez de um misterioso cavaleiro, era um vendedor de sapatos da rua Teodoro Sampaio, em São Paulo, que se fazia de grã-fino para entrar na alta sociedade da rua Augusta. "Nem mocinho e muito menos bandido", afirma o jornalista Dirceu Alves Jr., autor do livro Telenovelas. Em vez das frases posudas, havia diálogos com gírias e frases populares. A novela não ficava só em estúdios, como antes, mas mostrava as ruas de São Paulo. Esse realismo fez de Beto Rockfeller um sucesso e virou padrão dali para a frente. As novelas começaram a mostrar favelas, incluíram os pobres nas tramas e muitas cenas externas. "Enquanto as novelas mexicanas centram-se no mundo dos ricos, as brasileiras se baseiam na classe média", diz Mauro Porto, professor da Universidade de Tulane, nos EUA. "Esse realismo causa muito mais identidade com o espectador do que se ele estivesse vendo um filme de Hollywood", afirma Maria Lourdes.
Além das características aí acima, há motivos para explicar o sucesso das novelas que têm pouco a ver com as tramas. "As novelas têm uma audiência garantida porque o brasileiro tem costume de ver TV à noite", diz Maria Lourdes. Melhor ainda se a emissora chamar a atenção para a novela em seus outros programas. Também daria para falar sobre a força dos galãs das tramas. Ou das cenas de sexo... Mas é melhor parar por aqui. Já são mais de 20h30, a novela vai começar.

1. Faça amor
Regra número 1: o amor está acima de tudo. Crie o conflito amoroso dos protagonistas e desenhe a trajetória que eles irão traçar durante os cerca de 200 capítulos. "Trabalhe com histórias e situações que permitam desdobramentos", diz o autor Aguinaldo Silva. Incesto, status diferentes, famílias inimigas, mortes misteriosas e desencontros são os empecilhos mais comuns. Eles nunca podem ser mais fortes que o amor. Exemplo: se a vontade de conhecer os EUA for maior que a de viver com seu amado, a personagem vai ser recusada pelo público, como aconteceu com Sol no início de América.

2. Mocinhos são do bem
O casal protagonista jamais pode ter objetivos egoístas, como fazer fortuna no exterior. Se quiser ganhar dinheiro, tem de ser para pagar o tratamento de câncer do pai ou para voltar à Itália e rever seu grande amor. Os dois precisam ter atitudes sempre morais e legais. A primeira mocinha de novela que não era virgem apareceu somente em 1998, com A Indomada.

3. Deixe sua marca
Novelas são pura indústria cultural, mas mesmo assim podem ter marcas autorais. Dias Gomes fez novelas clássicas com crítica social, como O Bem Amado. Manoel Carlos curte o cotidiano da classe média carioca. Glória Perez prefere tramas com muitas histórias paralelas e fortes no melodrama. Qual será o seu estilo?

4. Teça o pano de fundo
Escolha um contexto. Os personagens vivem no Pantanal, ao redor de uma redação de revista de celebridades ou são pescadores no Ceará? Faça-os desempenhar papéis importantes dessa história maior, para dar verossimilhança à trama.

5. Humor e imaginação
Para aliviar a tensão dos momentos tristes ou polêmicos, crie um núcleo de humor. Pode ser um bar de periferia, como em O Clone e América. Ou soluções delirantes, como as flores de Jorge Tadeu – que encantavam as mulheres em Pedra sobre Pedra.

6. Lance modas
É legal captar o ambiente que está quente na sociedade: você pode fazer uma tendência virar moda arrasadora, como aconteceu com o mundo das discotecas na novela Dancin’Days, de 1978. Começar com um fundo histórico, como a luta contra a ditadura militar, dá uma aparência de que sua novela é importante, que serve para alguma coisa.

7. Pense em todos
Qualquer que seja o contexto de sua novela, lembre-se de que você precisa conquistar todo tipo de público. Se a novela acontece no campo, crie um ou outro núcleo urbano. A dica vale também para os personagens. Eles devem ser de todas as idades e participar de situações comuns a cada faixa etária. As falas devem ser as usadas no dia-a-dia, com as gírias de rua e expressões de cada época, de cada ambiente.

8. Crie polêmica
Lembre-se de que, no Brasil, novelas fazem parte do espaço público. Fique à vontade para inserir problemas sociais, tabus e o merchandising social, como incentivar a doação de órgãos. Mas preocupe-se em amarrá-los bem ao melodrama. Se você quiser discutir o Movimento dos Sem-Terra, coloque-o entre as tramas de amor, como aconteceu em O Rei do Gado entre a sem-terra Luana (Patrícia Pillar) e o fazendeiro Bruno Mezenga (Antônio Fagundes).

9. Mantenha a audiência
"O autor é o deus de sua novela", costuma dizer Manoel Carlos. De acordo com a resposta da audiência, você pode matar personagens, mudar sua personalidade, roupas e até o jeito de falar. Prolongue as tramas e a aparição daqueles que estão fazendo sucesso.

10. E se der errado?
"Acelere a narrativa, fazendo umas duas semanas de acontecimentos muito fortes", diz Gilberto Braga. Se a novela for um desastre lastimável, o jeito é arranjar uma tragédia para matar metade da turma e começar do zero. Em Torre de Babel, de 1995, a saída foi explodir um shopping com todos os personagens recusados pelo público.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Programa Banca de Quadrinhos - Edição 77 - Bloco 1 - Especial MANHWA - C...

Achei esta entrevista super legal de desenhistas em quadrinhos coreanos,que esteve num entregambio aqui no Brasil.Vale a pena assistir,esta é a primeira parte a segunda éso clicar no final so veddio para ver todas a entravistas.

PSCOGRAFIA; QUEROQUE SAIBAS QUE ESTOU BEM.

Mamãe querida, quanta saudade de você, do meu pai, do meu cachorrinho ‘Luck’ e da vovó. Sinto falta também da Carminha, que sempre cuidou de nós.

Olha! Eu quero que saiba que estou bem.

Estava triste, sem saber o que tinha acontecido, mas algumas pessoas bondosas vieram e me explicaram que fui atropelada quando ia pra escola. Achei que estava perdida, mas estou ‘viva’ do lado de cá.
    
Aqui tudo é lindo. Me levaram pra um lugar onde tem outras
crianças, bebês até. Me senti muito bem lá, mas quero que você aquiete seu coração e nunca, nunca mesmo culpe alguém pela minha morte. Mesmo porque eu não morri.

Se puder ( eles disseram que poderei), sempre estarei perto de você. Quero que você sinta minha presença... Vou tocar os teus
cabelos e você saberá.

Que você ore por mim, mas não se lamente. A vida é assim e sei que vamos nos encontrar novamente. O tempo aqui passa rápido e vejo que logo estaremos juntas. Fica com Deus . Cuide das minhas coisinhas. Cuida do ‘Luck’... ele me vê e isto me faz
feliz,.

Beijos pra você e pra todos lá de casa. Estou bem e em paz. Deus vai me colocar num bom lugar. Agora estou bem pois sei da minha condição. Vou rezar para você todos os dias. Te amo.”
Assinado : Michelle

Data : Maio de 2007.
Local : Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.
Notas da Psicografa:
Michele, 13 anos Mãe : Lucinda Fato : Ia para a escola quando se perdeu. Não sabe voltar para casa. Foi atendida, esclarecida do que aconteceu e quer mandar um recado para a mãe.